Na Cisplatina

 

Este fim de semana, de sexta a domingo, fui para o campo, para uma estância. Espetacular, hehe. "La pasé re bien", como dizem aqui. Piscina, cavalo e uma comida espetacular, incluindo um churrasco no sábado. Até cama elástica, no meio da relva, tinha. Chama-se Estancia San Patricio o lugar. Uma coisa que se nota fácil – especialmente num campo como o em que eu estava – é a diferença do sol e das cores: o sol é tíbio e as cores, mais pastosas. A vegetação normal é a de um bosque temperado. Na sombra, o sol não arde. As árvores, muito iguaizinhas e as folhas com um verde meio morto (e olha que estamos na primavera…).

 

Na semana anterior à Festa da Família, ou seja, 18 e 19 de outubro, fui à Província Cisplatina, digo, à República Oriental do Uruguai. Fui com Mário. Pegamos o buquebus em Puerto Madero às 9h30. O barco de primeiro nível. O free shop navegante não tinha lá preço de free shop, mas aspecto tinha pelo menos. O barco muito bom, com três andares e espaço aberto em cima. Três horas de viagem até Colonia do Sacramento. Chegamos em Colonia e andamos por toda a cidade. Colonia fica em frente a Buenos Aires: foi fundada por um português – Manoel Lobo, se não me engano – que era Governador do Rio de Janeiro na época.

 

Bom, vamos ao dia em Colonia. A cidade é bem pequena e muito bem cuidada. É muito tranqüila, e o núcleo histórico preserva bem o ambiente colonial. Realmente uma cidade muito agradável. Junto com as paisagens bonitas e prédios históricos, há vários restaurantes e bares que avançam sobre as calçadas e ruas de paralelepípedo. Há muitas praças também. Depois da parte histórica, estão ruazinhas calmas e limpas, com pequenas casas, como numa típica cidade do interior.

 

Chamou a atenção que muitos "museus" – dizer museu é forçar um pouco também – estavam fechados. Não fez muita diferença: os principias edifícios e sítios históricos ou estavam abertos ou são ao ar livre, e os "museus" fechados em sua maioria se podiam visitar espiando pela janela. Ficamos, porém, com a impressão se reforçou quando fomos pedir um táxi: perguntou o taxista se tínhamos agendado, hehe. Tratava-se uma viagem de cinco minutos! E estavam todos os taxistas folgadamente batendo papo. Além disso, o preço: bem mais caro que em Buenos Aires (poderia arriscar que era cinco vezes mais caro). Realmente, não davam a impressão de querer trabalhar… Posso estar enganado, mas…


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